segunda-feira, 25 de abril de 2011

Para minha amiga-irmã

É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
Como foram felizes os autores deste pop-roquinho. E como é difícil exercitar a simplicidade dessa frase. Porque em tempos de alegria ninguém pode provar seu otimismo, sua força, perseverança, resignação, fé, esperança e tantas outras virtudes que o Mestre veio à Terra exemplificar e ainda nos recusamos a entender. Eu tenho minhas dores, meus familiares tem as deles, minha amiga e irmã tem as dela. Todos tem suas dores. Umas talvez sejam maiores que as outras. Mas o mais importante é o valor que atribuímos a ela. Tudo pode ser superado, se compreendermos as verdades divinas e se aceitarmos nossas dores como lições. Divaldo Franco disse numa palestra: é fácil receitar um remédio amargo quando não é para você. Então, não estou aqui receitando um remédio amargo para ninguém, estou refletindo sobre as possibilidades de se atravessar as tormentas pessoais. Quero atravessar com você o que for preciso. Podemos olhar para o amanhã e ver que sempre nascerá o sol radiante e corajoso pela manhãzinha ou podemos ficar contemplando ‘tempo perdido’ as nuvens negras da tormenta, e de tanto nos concentrarmos nelas nós também já teremos nos tornado um pouco mais negras. É questão de sintonia. A rádio AM não vai pegar na faixa da FM. Outra questão que metemos os pés pelas mãos é na questão do tempo. Uma hora de felicidade e bem menor que uma hora de dor. Dá pra entender? Então, quando estamos dentro de alguma tempestade queremos que tudo passe logo, no nosso tempo, do nosso jeito. Mais as coisas levam o tempo que tem de levar e ai vamos deixando pelo caminho a persistência, o otimismo. Lutemos, que não ficaremos só. Lembre-se que temos uma constelação de muitos amigos superiores querendo nos ajudar e outros aqui mesmo também. Às vezes quero colo, mais às vezes quero te dar colo. Quero chegar perto de você e ficar quietinha a seu lado, só porque te amo. Deixe-nos entrar!!!!

Fazendo Arroz

Sou péssima cozinheira, na verdade nem mereço o título cozinheira. Sou péssima fazedora de comida. Quando a vida me levou a ser dona de casa, xiii... ficou complicado. Lembro-me ainda da felicidade de quando cozinhei feijão pela primeira vez. E olha que não faz muito tempo, isso deve ter só uns 2 anos. Fiz até um email para dar a notícia para alguns amigos próximos de que a missão tinha sido cumprida com sucesso. Pena que não tinha o blog naquela época, senão teria ficado registrado.
Um dos primeiros arroz que fiz esqueci de colocar sal e ficou meio unidos venceremos. A Sophia falou: - Mãe, esse arroz está ruim, aguado. Ops. Rsrsrsrsrsrs
Mais o tempo passa, e vamos ouvindo conselhos aqui e ali. Já repararam na quantidade de segredos para se fazer arroz? Uns dizem: - O segredo é dobrar a medida da água em relação ao grão. Outros: - O segredo é fazer com água quente. E tem ainda os que defendem: - O segredo é refogar bem, quase fritar, antes de colocar a água. A última que me ensinaram é que tem de ir colocando a água aos poucos. Um dia resolvi fazer um arroz com todos os segredos juntos. Não deu certo... esqueci ele no fogo e queimou tudo!!!! Esquecimentos a parte, resolvi adotar os segredos que servem pra mim. Sim porque descobri que, como na vida, o que serve pro arroz de uns pode não dar certo no arroz de outros. Nesta sexta-feira santa o Marcello fez o bacalhau e eu deveria fazer o arroz. De todos os segredos que já me ensinaram os que resolvi que vou usar são: refogar bem, nunca esquecer o sal (claro!), colocar água no olhometro, sempre um pouco menos do que deveria ser o suficiente e antes de secar coloco um pouco mais de água. E não é que ganhei um elogio do Marcello! Ele disse que tava bom. Uau! O fato é que isso não dá certo sempre, às vezes falha. Mas tudo bem, se o saldo for positivo, tá valendo. É porque nem o arroz, nem a vida são formulas matemáticas exatas. Mesmo achando que estamos fazendo sempre tudo certo e da mesma forma de sempre o resultado pode variar. Acostume-se !! Agora estou em busca de segredos para a vida profissional!! Com fé em Deus e na teoria do arroz, vou chegar lá.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Uma Amiga

Sabe, queria estar aí com você esta semana. E que estou com prisão de ventre emocional, com licença da anatomia. Esse processo de ir-se descobrindo, de tentar achar o caminho certo das coisas, de compreender os designos de Deus para nós é difícil. É, que nem sempre o que queremos é o que precisamos, então temos que descobrir o jeito de viver bem, feliz, com o que precisamos senão não há valor no processo de crescimento. Vou fazer isso, não tenho dúvida, não por mim, mas por ter certeza na proteção e no amor de nosso PAI. E quando não deixamos sensações como revolta ou  raiva nos embaçarem nossa visão, é possível entender todas as nuances do nossos caminhos. A necessidade de cada pedra e cada curva. E agradeço ao Pai não estar com este denso véu sob os olhos, mais é que outro, felizmente mais fino, me cobre esta semana: a tristeza. Não é uma tristeza profunda, essa não. É uma certa melancolia, misturada com o medo das pedras que ainda faltam aparecer. Se, essa semana estivéssemos juntas poderia rir, desavergonhadamente. Sem pretensões de descobertas filosóficas mais também sem vulgaridades. Só rir, com originalidade. Como você. Só sentar à mesa, beber, comer, enfeitadas com lenços maravilhosos muito bem enrolados nos nossos pescoços e deixar os assuntos irem surgindo, um atrás do outro, sem compromisso, sem planejamento. Talvez chorássemos, mais com certeza (ou com cerveja) iríamos voltar a rir. Interessante como foi brotando essa afinidade, essa afeição. Essa semana queria estar aí. Saudades!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Trânsito

“160 pessoas morrem por dia no trânsito brasileiro” , diz a chamada do telejornal. Durante a reportagem seguem-se as discussões entre apresentadores e especialistas e todos colocam a culpa na fiscalização, na impunidade das leis, etc. Enquanto todos nós colocarmos a culpa de tudo no outro, no governo, no externo, nem o trânsito nem o mundo vai melhorar. O trânsito é feito por cada um de nós, ele é o resultado do comportamento coletivo. E, enquanto nosso orgulho e egoísmo nos impedir de assumir nossas falhas e erros não haverá fiscalização ou punição que resolva. Porque isso está combatendo a conseqüência e não a causa do caos de nossas ruas e estradas. Nosso problema (além do orgulho e egoísmo contumazes, da lei do EU PRIMEIRO, EU POSSO, EU VOU, EU, EU) é a educação. Mas aí vocês vão falar: Francy, você não está falando nenhuma novidade. Pois é, e não estou mesmo. Porém o que temos feito para mudar isso? Vamos continuar culpando a falta de fiscalização? Instalando pardais, araras, ou outro nome que quiser dar aos radares para obter cada vez mais multas? Isso só vai encher os bolsos dos corruptos (e isso já é outra história). Para melhorar o trânsito temos que melhorar o motorista, o homem. A educação aqui não é simplesmente a educação da direção defensiva, as provas de balizes, e etc. Temos que investir na educação ampla do ser humano. No conhecimento intelectual, no conhecimento moral, na formação do cidadão. Claro que vamos dar a César o que é de César: precisamos sim de intra-estrutura de qualidade, das leis, dos fiscais (eletrônicos ou não) e da formação técnica do motorista, mas sem condutores que entendam e busquem a prática de virtudes como o respeito, cordialidade, previdência nosso trânsito continuará matando brasileiros. Por isso lembre-se, não podemos mudar o mundo mais podemos mudar a nós mesmos. Eu estou tentando, e você?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Colcha de Retalho

Quero falar de tudo junto e misturado agora. Estou uma panela de pressão e quero falar, falar, falar ...

Dormindo com o inimigo: Descobri que o trio Eu, Cachorro e Apartamento não combinamos. É quase nitroglicerina. Esta bola de pêlos brancos de quatro patas está ameaçando todo o meu esforço em me transformar em uma pessoa melhor. Bom mesmo são as flores, orquídeas, lírios, margaridas... elas não latem, não fazem xixi e nem caquinha pela casa, não saem com as patas molhadas pisoteando toda a casa. Como tudo na vida tem dois lados, o lado bom é que posso vencê-la (ou vencer-me!?), e aí é uma batalha a menos na reforma íntima. Vamos orar, para ver se as duas continuam bem e saudáveis!

Rostos: Que coisa estranha esse negócio de ver pessoas parecidas com amigos e conhecidos por todos os lados. Acho que se olhasse para aquela pessoa em outra época ou circunstância não acharia semelhança nenhuma entre o transeunte estranho e um determinado amigo, parente ou conhecido. Mais desde que cheguei à cidade nova, acho familiaridades em rostos estranhos na rua. Nossa cabeça é mesmo fantástica, acho que isso se dá porque como ainda nos sentimos um estranho no ninho nossa cabeça tenta deixar o ambiente mais familiar e amistoso, então desenha semelhanças onde as vezes pode nem existir. Mais é só uma teoria descompromissada. Como diria Caetano: OU NÃO!!!!!

Retrocesso: Estou decepcionada com a França. Eles aprovaram uma lei que proíbe o uso do véu islâmico em locais públicos. Agora a maior população islâmica da europa não pode expressar sua cultura e religião em escolas, hospitais, transportes públicos, etc. Isso é triste em qualquer lugar do mundo, mas fico mais triste especialmente disso estar acontecendo lá, um dos berços do renascentismo. Da renovação de idéias. Me parece que os franceses do século XVI eram mais espertos.

Fuiiiii. Não dá pra só falar, falar, falar. Tenho que limpar, limpar, limpar também. Beijos

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bom Humor

Vocês assistiram a série Divã?! Achei sensacional, como já tinha achado sensacional o filme. Deixando de lado, por enquanto, as implicações morais do tema central da trama – o adultério, o programa é muito divertido de assistir. Acho que está exatamente aí o carisma e sucesso da personagem: o humor. A Mercedes sempre tem uma resposta criativa, engraçada ou inteligente. É gostoso ver como ela brinca com as coisas que a incomodam sem perder o quê do riso. Rir das coisas, rir de si. Mais, uma frase em especial, me impressionou: Eu sei lidar com minhas inseguranças, mas e as conseqüências? Que sacada essa pergunta dela, não?! As conseqüências... Se nunca considerarmos as conseqüências dos nossos atos a onde o mundo vai parar? Uma vez, me disseram o seguinte ditado: “No mundo do olho por olho todos acabam cegos!” Adorei. Deveríamos todos sempre  parar e pensar no que estamos fazendo ao nosso próximo?! Sem querer ter um tom moralista ou parecer uma velha coroca e chata,  eu acredito nisso, e desejo que a Mercedes descubra que o adultério não é uma alternativa para a felicidade. Não há felicidade, pelo menos não duradoura, quando no caminho dela semeamos espinhos para ferir outros. Sei bem que nossa natureza humana é (ainda) imperfeita e que muito provavelmente já magoamos e voltaremos a magoar outras pessoas, mas podemos começar a prestar atenção e melhorar a qualidade das sementes que estamos jogando pelos caminhos das nossas vidas. Insisto que podemos agir assim e seguir a Lei do Amor sem nos transformarmos numa velha coroca e chata. Aliás, foi exatamente a leveza e bom humor da Mercedes que me inspiraram a escrever a vocês. Quero ser como ela, uma palhaça,  não saber as respostas de nada, mais ter coragem e humor para buscá-las. Quero celebrar a vida com risadas, cheia de amigos, cheia de oportunidades de recomeço, de reconstrução. Vamos?

terça-feira, 5 de abril de 2011

CITAÇÃO

A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

Por Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta". Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação..

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lembranças

Minha prima me convidou a falar sobre Nova Iguaçu, afinal já tinha cantado em prosa meus sentimentos pelo Rio e pelo Pará. Hoje tentei escrever sobre isso, e me dei conta de que não conseguia falar de New Iguáçu (pros íntimos) mas, apenas do passado e de sentimentos controversos. Me auto-censurei. Achei que não devia postar no blog aquela reflexão. Veio ai a segunda idéia para uma postagem: qual a medida para nos expormos? Até onde devemos nos revelar em público? Qual o gosto de ficarmos espiando a vida alheia na TV? E depois de espiar, trazemos essas observações para realidade, para nossa realidade? Na minha opinião a questão está em o quê revelar à quem. Alguns sentimentos são íntimos e devem ficar no lugar das coisas íntimas: no divã. Outras podem e devem ser compartilhadas. Não é que eu não queira partilhar com vocês minhas memórias iguaçuanas, é que passei tanto tempo me esforçando por odiar a cidade que não guardei as boas lembranças. Ficou a lição de que se esforçar para odiar, seja o que for, é perda de energia e não modifica ou melhora nada. Não vale a pena. Só o amor constrói. Sei que é um clichê, mais não deixa de ser verdade, pense nisso!
E para descontrair e provar que não tenho medo de me expor vou contar pra vcs a história de quando fui ao programa do Chacrinha. Pois é, amigos, lá nos idos do final dos anos 80 fui toda de amarelo, igual ao pintinho amarelinho, participar da gravação do Cassino do Chacrinha. O cabelo era uma atração a parte, na verdade era uma juba. Lá pelo final do programa veio a atração principal: Léo Jaime. Eu gritava e pulava como uma fã histérica, e adolescente, deveria fazer. Ao final da música o Chacrinha entrega um pepino pro Leo Jaime entregar a alguém da platéia, e advinhem quem pegou o pepino do Léo Jaime? kkkkkkk Euzinha!!!!!!!!!!!!!