sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mudanças e Descobertas

Caros amigos deste modesto blog via email, o meu blogmail! Estou morrendo de saudades de vocês e de dividir meus pensamentos e burrices cometidas com todos. Nas últimas semanas passei por muita coisa nova, tanto materialmente quanto emocionalmente. É que eu e minha família nos mudamos para a nossa casa própria. Sim, nossa: minha, da minha família e da Caixa Econômica também. Rsrsrsrs! Nada demais, temos 30 anos para quitar. rsrsrsrsrsrs

Bom, mas o que me fez quebrar o jejum de escrever, foi uma emoção nova que experimentei ontem e hoje: a independência! Vocês devem estar se perguntando a que tipo de independência estou me referindo, e imaginando que estou falando da aquisição da casa em si, sem "paitrocinios" , heranças ou qualquer outro benefício que não sejam os do trabalho de anos do Marcello (e meu tb já que contribui um pouquinho com meu FGTS). Bom apesar disso também ser mega, hiper- importante, minha empolgação hoje foi a conquista de lidar com  a furadeira. Sim, meus caros leitores, fiquei muito feliz com meus primeiros furos solos!

Toda  mudança gera uma série de perturbações e providências que as vezes (quase sempre) nos deixam estressados. E os furos para colocar tudo no lugar: plantas, prateleiras, suportes diversos, espelhos, etc e tal, vão ficando para depois, pois as prioridades são outros reparos. Eu já estava acostumada a mudar móveis de lugar, trocar lâmpada, subir no telhado, limpar a calha, mais ainda não tinha me atrevido a fazer furos. Na minha primeira casa em Carajás, meu furador oficial era o João Gerson, depois ele foi embora de lá e fiquei com o Paulo Cesar. Este também caçou seu rumo e então conquistei o super-Miguel (meu Pereirão particular). Mais depois que cheguei a Campos, se quisesse colocar um quadro  na parede tinha de pagar. Um furo... alguns reais... e assim foi. Acabei por descobrir os santos pregos de aço, que não entortam e ficam bem fixos a parede, mas eles não servem para todos os tipos de acessórios, as cortinas por exemplo, tem de ser na bucha e parafuso! E assim fiquei eu dependente dos Pereirões da vida. Mais isso agora está acabando. Estou assumindo a máquina de furar! Adorei! Claro que no começo as coisas são difíceis. Minha primeira tentativa foi colocar o suporte para mangueira de jardim. Escolhi a broca, separei os parafusos e buchas e mandei brasa........ beleza, penetrei, umas marteladinhas e a bucha entrou,  agora é só aparafusar. .. E faz força daqui, faz força dali e nada do parafuso entrar. Pensei que ele estivesse pequeno demais para a bucha então peguei um mais "purrudo" (mais grosso, maior, para quem não conhece os vocábulos paraenses) e  tome-lhe força e nada. Peguei outro maior ainda, e nada. Só então percebi que estava girando a chave de fenda ao contrário...kkkkkkkkkkk... ahhh, pelo menos descobri a tempo de voltar para o primeiro parafuso escolhido (que estava certo de tamanho) e aperta-lo, desta vez girando para o lado certo. Me sentindo infantilmente poderosa com a furadeira na mão, parti para outras missões. Fui pregar um suporte para planta na parede. Novamente  escolhi, broca, bucha e parafuso... e vamos a força e ao barulho. Desta vez acho que a parede era de concreto, de cimento de primeira ou de tijolo maciço, porque mesmo fazendo força não conseguia dar a profundidade necessária ao buraco. Acabei cortando um pouco da bucha: assim vai dar, pensei! Ledo engano, não deu! Mas não me amofinei (aborreci, desisti) peguei uma bucha 6 e o buraco parecia ter sido feito para ela! Minha samambaia "renda portuguesa" já está suspensa em local seguro (espero que esteja mesmo), protegida do excesso de sol e chuva.

Porta vassouras, cabides, toalheiros.... me aguardem, aí vou eu!