quinta-feira, 1 de março de 2012

Lágrimas

Têm dias que só as lágrimas podem nos aliviar.
Mas elas não podem ser  lágrimas de desespero, precisam ser  lágrimas de constatação, de resignação, lágrimas de “esvaziar o pote”. Tem notícias que nos chegam e são tristes, não são as que queríamos ouvir... mas fazer o que?? Elas estão aí... e temos que continuar, temos que achar outro caminho, temos que ser água e vencermos os obstáculos. Mais estou descobrindo que não tem nada de errado com as lágrimas. Elas não nos farão fracos, elas não impedirão de entendermos a situação... bom, claro se elas foram assim: brandas, pacíficas, quase que falando: Ok, ainda não foi!!! Calma um dia não estaremos mais no acostamento, um dia estaremos aí, na estrada!!! Pra vencer ou pra bater, mais na estrada!
É como me sinto hoje: no acostamento. E como disse Zeca Baleiro: estou em setembro esperando agosto passar!
Pai me ajuda! Mande-me as lágrimas que limpam e esvaziam.  As lágrimas de certeza que são só os sacos de areia do balão que preciso soltar para que o peso diminua e o balão ganhe novamente altura.
Pai me ajuda! Ajuda-me a fazer do próximo, o meu objetivo. Ajuda-me a ceder com alegria e bom grado os dias em favor dos próximos  mais próximos, e esquecer o EU, o EGO, os meus desejos que (ainda)  insisto e não são para agora!!!!
Pai me ajuda a assumir a prova mais não optar pelo sofrimento!
Amém!