Têm dias que só as lágrimas podem nos aliviar.
Mas elas não podem ser lágrimas de desespero, precisam ser lágrimas de constatação, de resignação, lágrimas de “esvaziar o pote”. Tem notícias que nos chegam e são tristes, não são as que queríamos ouvir... mas fazer o que?? Elas estão aí... e temos que continuar, temos que achar outro caminho, temos que ser água e vencermos os obstáculos. Mais estou descobrindo que não tem nada de errado com as lágrimas. Elas não nos farão fracos, elas não impedirão de entendermos a situação... bom, claro se elas foram assim: brandas, pacíficas, quase que falando: Ok, ainda não foi!!! Calma um dia não estaremos mais no acostamento, um dia estaremos aí, na estrada!!! Pra vencer ou pra bater, mais na estrada!
É como me sinto hoje: no acostamento. E como disse Zeca Baleiro: estou em setembro esperando agosto passar!
Pai me ajuda! Mande-me as lágrimas que limpam e esvaziam. As lágrimas de certeza que são só os sacos de areia do balão que preciso soltar para que o peso diminua e o balão ganhe novamente altura.
Pai me ajuda! Ajuda-me a fazer do próximo, o meu objetivo. Ajuda-me a ceder com alegria e bom grado os dias em favor dos próximos mais próximos, e esquecer o EU, o EGO, os meus desejos que (ainda) insisto e não são para agora!!!!
Pai me ajuda a assumir a prova mais não optar pelo sofrimento!
Amém!