sábado, 26 de março de 2011

Pensamentos de um dia de Verão

Ah...meus amigos, meu coração está pequeno.
Pequeno de saudades de coisas que vivi e de outras que só tenho as intuições de que vivi. Acho que já vivi aqui em outro tempo, em outra EU. Falo de um amor pela cidade do Rio que não sei explicar, ou melhor, que acredito não ter começado nesta vida. De um amor que me faz querer andar de ônibus e sentar na janela (minha irmã disse: vai de metrô. Eu não! eu pensei), de andar de elevador panorâmico, de não desgrudar os olhos das cenas, dos prédios, dos rostos. Ah! Saudade do que não deu tempo de viver aqui. Ah! Vontade de fazer parte dessa cidade, de conhecer suas ruas, suas praças, seus bairros, suas belezas. Quando estou longe é um amor platônico, quase esquecido, mais quando estou aqui é um amor doído. Dor de não fazer parte dela. Ando pelas ruas do centro, vou a Colombo, vejo a praça Tiradentes, Rua do Lavradio e é fascinante, e me leva ao passado, a diferentes tempos:
* No saara, rua Sr. dos Passos,  sou menina e passeio por aqui de mãos dadas com mamãe.
* Na Praça Pio X, Presidente Vargas, sou a jovem recém formada e sonhadora, achando que carreira é a única conquista a ser feita.
Rio, pena que nem todos te amam. Suas ruas estão sujas, cheia de pixações e medo, que impede muitos admiradores e amantes a se entregarem a elas em longos passeios!
Salve o Rio!

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