sábado, 26 de março de 2011

Amigos

Coisa sensacional essa. Deliciosa, mesmo!
A sensação de estar ligado ao outro por coisas rotineiras, estar junto na hora triste, na hora alegre. Conhecer, pelo menos um pouco, esse outro que vai se chegando a sua vida e vira "o parente que escolhemos". Adoro pensar nos meus amigos, que mesmo quando mostro meu lado mau humorado, ou digo a verdade que ele não quer ouvir (nuu, isso é difícil, se passar do ponto vira maldade!), mesmo depois disso, podermos de novo partilhar uma gargalhada. Porque amigo que melindra com brigas, achaques ou outros percalços, é apenas candidato a amigo, esta exercitando a qualidade da amizade. Porque ela, a amizade, requer perdão, compreensão, bem querer. E veja bem que não falei concordar. Quero-o a todos. Cada um a seu jeito. Com cada um, uma história, um bordão, uma linguagem a se desenvolver: almoços intermináveis e barulhentos, as vezes até com banho de chuva; jogos de futebol xingados e gazebos intímos; longas conversas e lembranças do tempo de escola e desejos para o futuro; mineira e gostosamente conversar e tomar um cafezinho a tarde na mesa redonda da cozinha; trocar  corujices sobre os pimpolhos; enfim, na ausência (temporária e material) da grande amiga, minha mãezinha, ficam vocês, para me alegrar, consolar, aconselhar e fazer cafuné. Amo cafuné. Amo vocês.

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