domingo, 1 de maio de 2011

Ditado Popular

Volta e meia me pego pensando nos muitos ditados populares que existem. Uns refletem extrema verdade de forma simples e direta:
  • “Todas as lindas flores e os suculentos frutos do futuro dependem das sementes plantadas hoje.”
  • “Temos duas orelhas e uma só boca, justamente para escutar mais e falar menos.”
  • “Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio.”
  • “A ignorância é a mãe de todas as doenças.”
Outros me parecem completamente enganados/errados:
·        “Casa de esquina, ou morte ou ruína.” (Pé de pato, mangalô três vezes – né amigo!?!)
Mas o ditado que tem me ocupado esses dias é o: “Se conselho fosse bom, não era dado, era vendido”. Matutando sobre ele, cheguei as seguintes teorias:
1-     Pode até ser verdade para os que ainda não estão prontos para ouvir conselhos sábios e que os conduziriam à solução de seus problemas. Porque quando não queremos ver a verdade, não adiantam conselhos dados ou vendidos, não adiantam luzes, palavras ou o que seja. Estamos enclausurados em “nossa verdade” e só essa nos alcança.
2-     O conselho pode ser ótimo. Maravilhoso, mais se for vendido não é conselho é consultoria. E consultoria pressupõe um relacionamento profissional, que tende a ser mais frio, distante, imparcial. Distante do amor, do bem querer. Tipo: Eu acho isso, isso e aquilo. Agora é com você. Se quiser executar, ótimo. Se não ...
3-      Mas se estamos abertos a ouvir os conselhos e se esses partem de pessoas interessadas em nosso bem... ahhh, aí esse ditado cai por água abaixo. Ele será sempre bom.
Coloco na categoria de conselhos as nossas intuições também, pois as considero conselhos de amigos espirituais (ou o nome que sua religião atribua a quem nos quer bem e não está exatamente na Terra). Andei com o coração agitado, a mente turbilhonada e porque não dizer, entristecida por não querer acreditar, ou não querer ouvir (ainda não descobri qual dos dois, ou se foram os dois) um conselho que ressoava na minha cabeça e coração: “Calma! Ainda não é a hora disso que você está querendo. Aquiete-se, confie e tudo dará certo. É hora de ficar em casa. É hora de abrir mão.” E a não dar ouvidos a essa intuição/conselho, estava remando contra a maré. O que me fazia ficar ainda mais insegura e preocupada. Foi preciso ouvir o conselho de forma física, ou seja, de alguém daqui da Terra, para me entregar a esta situação e ver como é melhor, mais leve, aceitar o nosso dever. Continua sendo desagradável desempenhar alguns papéis que não eram os que tinha imaginado pra mim, mas não é mais doloroso. Dá pra perceber a diferença? É chato, mais não mata! Já o outro caminho, quando tentamos remar contra a maré o esforço pode nos levar a exaustão e essa, a doenças e problemas que não precisaríamos passar. Então, tenho o prazer de compartilhar com vocês a alegria de não ser o que eu queria. Mas quem me garante que antes eu sabia o que era melhor pra mim? Será que sempre sabemos mesmo o que é melhor pra nós? O que posso afirmar é que meu modelo é JESUS, e enquanto eu estiver buscando estudar, conhecer, entender e viver seus ensinamentos esse será o caminho certo. Não é fácil. Se fosse não estaríamos fazendo isso há séculos e séculos repetidamente, mais o destino de todos nós é a felicidade, portanto não importa o tempo ou nossa teimosia, todas as ovelhas serão salvas!!!

2 comentários:

  1. Viver e não ter a vergonha de ser feliz,cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz,aí meu deus eu sei,eu sei que a vida devia ser bem melhor e será,mas isso não impede que eu repita é bonita é bonita e é bonita,simbora gente!E a vida ela é o que é diga lá minha irmã.......(completa aí)bjs

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  2. Minha querida, persevere na fé, na escrita, na transmissão de mensagens tão importantes, que falam de ti, das tuas experiências, mas que podem tocar e aliviar a tantos.
    Conselhos sempre são bem vindos, pois como dissestes supõem uma relação de intimidade e não profissional.
    Mais uma vez obrigada
    Deus te abençoe e a toda tua família.
    Amor Dilene

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