domingo, 2 de outubro de 2011

Convivências e Amizades

Muitas são as apresentações de slides que recebemos, e repassamos, das chamadas “correntes” da comunicação moderna: o email, sobre amigos e amizades.
Umas melosas demais, outras criativas e divertidas, enfim de todos os tipos. Acho interessante, e como disse às vezes repasso algumas, para falar a verdade evito as mais melosas e prefiro as originais ou divertidas. Mais tem um problema que me preocupou nisso: para quem estamos repassando essas correntes? Para alguém que temos convívio diário? Para alguém que não está mais no nosso dia-a-dia, mas nunca sairá de nossas vidas? Ou para todos da sua lista de contatos? Mais, que as mensagens de correntes, gosto de cultivar os vocabulários específicos que “foram surgindo” ao longo de convivências e amizades. Nós, eu, minha família e meus amigos, temos vários desses vocabulários que se fossemos conversarmos junto de um grupo novo de pessoas, metade deles não entenderia. E o engraçado é que para cada grupo, ou tribo, de amigos temos vocábulos diferentes que nos remetem imediatamente a uma lembrança gostosa de uma convivência nossa.
Coisas do tipo: Tio Bimba (na verdade até hoje não seu se é uma pessoa que existiu...mais para mim soa como “tíuubimba). Tecla sap: As crianças subiram e desceram a esteira rolante do novo supermercado numa verdadeira “tíubimbagem”!. Ou: Eu, ao conseguir conversar pelo skype pela primeira vez através do microfone gritava mais que um surdo falando ao celular. Acho que eu queria superar a tecnologia e me fazer ouvida lá do outro lado do mundo pela própria voz. Uma verdadeira atitude “tíuubimba”.
Como esse, temos outros vocábulos próprios e como cada um está ligado a um grupo especial de amigos/família e cada um deles trás recordações deliciosas, que acho bem apropriado para uma tarde de domingo revisita-los. É como se pudesse conversar com cada amigo. E, é exatamente por isso que para muitos, alguns não terão sentido. Perdoem-me, se não traduzo cada um deles. O que pretendo com esta reflexão é questionar a todos: Qual é o grau de amizade que você criou com essa ou aquela pessoa? Vocês já tem em comum histórias e vocábulos particulares? Vocês já ligaram para dar uma boa ou uma má notícia? Ou vocês se vêem muito raramente, mais repassam correntes de amizades quase todos os dias? Eu repasso correntes de amizade, mais não quero, e não vou, perder o contato físico com nenhum dos meus amigos especiais que a muito custo aprendi a cativar. As correntes serão só para os momentos em que a vida e as condições me impedirem de abraça-los pessoalmente. É em homenagem e lembrança há alguns desses amigos que seguem bobagens que já inventamos ou apenas surgiu:
Ôh carlinhos! / Atento helicóptero, me cópia, me cópia? / Me abduziu / Decoração com muitos candelábios. / Visitar animais empanados no museu de taxidermia. / Vestir uma camisola de chifrão / É dois / Tome-te / Ser um Silveira. / Fazer um gazebo / Missão / Considerado(a) / peida no samba / bebidas, maiiis bebidas? /putaria franciscana  / Poder de visualização / sacanear a guerra com baladeira / rala cowboy / tu vacila mais é legal / Botafogo, botafogo campeão EM 1910 / Não é assim que a banda toca / e outros mais............. saudades e beijos a todos os meus amigos!!!!!

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