terça-feira, 14 de junho de 2011

Eu fui ao Circo

Quem não tem Cirque du Soleil vai de Big Brothers Circus mesmo.
É, hoje eu fui neste circo com as crianças. Antigamente as atrações principais dos circos eram os animais. Claro que tinha mágico, palhaço, trapezistas. Mais se não tivesse os bichos são era circo. Tinha de leão a cachorro poodle se apresentando. Hoje em dia, felizmente para os bichos, as atrações principais são mesmo as habilidades dos homens. E a habilidade que mais me encanta nos circos pequenos que resistem corajosamente é o papel “1001 utilidades” de seus artistas. No que fomos as três primeiras atrações tinha como protagonista o mesmo artista. Na primeira ele veio de malabarista, na segunda ele era o palhaço castanhola e, na terceira era o homem pássaro. Apesar das apresentações terem sido muito boas, a curiosidade maior da Sophia foi como ele trocou de roupa e tirou a maquiagem do palhaço tão rápido.
As dançarinas são outra atração a parte. Os colantes são puídos ou com pequenos rasgos, sutians aparecendo, mais elas estão lá, além de dançarinas são auxiliares dos malabaristas, ajudantes em geral e vendedoras nas barracas de batata frita e algodão doce na entrada e na saída dos espetáculos.
Particularmente, neste circo tinha outra figuraça. O apresentador. Não descobri se ele era um típico índio amazônico ou se boliviano sem sotaque. O cara era uma figura, um “gomex” no cabelinho, o figurino, o sapato bicolor ... era tudo muito engraçado. E o discurso, a forma de apresentar?!
Tirando o lado pitoresco da coisa, e figurinos rasgados, rendo meus aplausos a esses artistas. São corajosos e talentosos, se arrojam em plataformas, apresentações e multi-funções sem ter por traz a rica e mega-infraestrutura dos grandes circos. Ser Cirque du Soleil com ingressos (os mais baratos, lá no fundão) de 300,00 reais é fácil. Difícil é manter o picadeiro iluminado, fazendo 3 sessões diárias, onde cada artista tem mais de uma apresentação por sessão, cobrando 20,00 por adulto da cadeira colada ao picadeiro. Isso sim é artista! Mais como dizem: o espetáculo não pode parar!

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